domingo, 1 de fevereiro de 2009

Infinito


Sinta o aperto
este que me toma
sinta as lagrimas
estas que me encharcam
sinta meu toque
aquele que deixei de te dar
sinta o infinito
nada mais do que o agora

"grite, xingue,
amaldicoe o destino,
mas no final tera que aceita-lo"

suspiro meus pensamentos
cuspo lagrimas
como o infinito somos
como o nada vivemos

nunca existe o momento certo
apenas fazemos o que devemos fazer
o resto se encaixará
como o agora no infinito

nao partirei depois do adeus
nao morrerei depois do deitar
nao viverei pelo meu respirar
nao serei como desejar
mas o melhor do que precisar

2 comentários:

Anônimo disse...

"nao serei como desejar
mas o melhor do que precisar"

Muito belo moço.Adorei esse trecho!

Mudei o endereço do meu blog (antigo http://magnificent-poetry.blogspot.com)

Até logo!

Rívia Petermann disse...

Oi!
Adorei o poema...
Me fez lembrar de coisas q jah quis fazer,dizer e nao tive coragem,das palavras q nao disse pois preferi transformar e lágrimas...Como se jamais pudesse sucumbir...

Beijos!