sexta-feira, 13 de março de 2009

Limbo


Sinta este doce abraço
este calafrio que lhe arrepia
Das sombras vim,
para as sombras eu vou
Sinta o desejo de vir comigo,
pois somente ele será contigo

Lembranças de mim terás
quando as aves grunirem pelos céus
quando os lobos uivarem pelos ventos
quando a lua te iluminar pela terra

Verás presságio de minha vinda,
verá meu símbolo sobre cadáveres,
terras macias alimentam meus filhos,
meu sopro converte em tua mente

Prazer, fornicação,
corrompida e aviltada
sonhos e desilusão
em lugar ermo estará
quando nada mais de ti restar
brade, grite e clame
a mim nao chegarás

Somente quando nada fores
quando não houver mais de ti no mundo
Virei para ti buscar
então renascerás
mais forte
como sempre a desejei

2 comentários:

Dinha disse...

"Somente quando nada fores
quando não houver mais de ti no mundo
Virei para ti buscar
então renascerás
mais forte
como sempre a desejei"

Renascer. Mudar. Isso é sempre bom (:

Rívia Petermann disse...

"Das sombras vim,para as sombras eu vou"...

Poema perfeito.Soa como inspiração...Para ser ou para buscar algo...
Ás vezes nada para existir,outras vezes nada parece acabar,en quanto outras esperamos algo que sempre esteve por vir,como uma luz que se espera e que jamais virá,como um sopro de vida,ou como a busca para a morte...
Nem se ao menos porque estou dizendo isso,simplesmente me faz bem e é o que eu sinto.
Espero que não se importe.
Beijos.