quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Ódio Mortal




Ódio, Mortal
este que me consume

desejando vingança
desejando justiça
desejando sangue

desejando embate
desejando ser sádigo
desejando ser sanguinolento

desejando empalar

Esmorecendo todo meu conciente
ativando a besta interna o animal irracional
palavras não existem mais
mate
mate
mate
mate

mate
mate
mate
mate

desejo
desejo
matar-te
matar-te

nada me prenderá

apenas o desejo insaciável
insaciável desejo

de morte

sangue
sangue

sangue

cada gota de sangue seu é meu ouro

cada folego de seu respirar é uma afronta a mim

cada batida em seu coração aumenta o ódio no meu
imensamente
me disponho ao meu ódio
mortal
mortal
mortal
sua morte meu ódio
sua morte minha vingança
morra
loucura insana
a mente da fera
ainda desejo
a morte e a vingança
sua bestial forma em mim

3 comentários:

Non je ne regrette rien: Ediney Santana disse...

Augusto dos Anjos gostaria desse poema

Rívia Petermann disse...

não há por que negar os instintos,é ótimo preserv-a-los,na forma mais ameaçadore possível,como lembrete de que somos animais.

Digno de Augusto dos anjos,mesmo.

Abraços

Genevieve disse...

Adorei teu poema. Estava olhando meu antigo blog e acabei encontrando o teu nos comentários dele.Queria ter inspiração pra escrever poemas como naquela época.
Parabéns e continue escrevendo sempre.

Abraços!