terça-feira, 24 de junho de 2008

Fogo

Minh'alma traz o fogo que consome o coração
este calor que me aqueceu nos dias frios
me iluminou e me guiou durante a escuridão
deixei que torna-se parte de mim.
Com ele caminhei mas nunca se mostrou forte
sempre ao meu lado o mantinha vivo
dava a ele o suficiente para me aquecer

Enquanto eu secava percebia ele me consumindo
mais intençamente, seu calor já insuportável
sua luz ofuscante, sua presença abominável
meu companheiro meu inimigo

Quando tudo aparecia acabado, notei
o seu verdadeiro motivo, sua real intenção
purificou-me, trouxe um recomeço onde não havia

Como fogo,
danço impiedosamente consumindo tudo que vejo
Lentamente e intensamente,
as almas que permitirem minha presença
serão atraídas e aos poucos consumidas,
trarei um recomeço a quem desejar
Purificarei com minha presença
mostrarei como viver
iluminarei seu caminho e aquecerei vossa alma
sua vida será como um fogo que dança impiedosamente

2 comentários:

Anônimo disse...

O fogo arrasa... às vezes prefiro ser calma como a água, vivendo lentamente. Mas toda vez chego a conclusão de que a calmaria não me agrada...

... o fogo que passa renovando, arrasando, freneticamente me atrai.

Acho que não negamos a nossa origem.

Amei o poema.

Eu estou ainda em busca da liberdade. Mas não sei se conseguirei vivendo sob o mesmo teto de pais castradores... mas as coisas mudarão. "Tomara" rsrsrs

Genevieve disse...

Belo poema.
Adorei o lugar...espero voltar aqui mais vezes
=)