sexta-feira, 27 de agosto de 2010

A Viagem

Passos são dados, as rodas giram,
a estrada é a mesma,
para aquele homem como para qualquer outro

Ele não deseja o mesmo caminho,
já conhece o que lhe espera no final,
nunca ouve alguém que ele deseja-se deixar para traz,

Apenas queria sair da estrada,
mudar o rumo, fora das estradas,
tentar algo diferente,

Suas decisões sempre lhe ensinaram algo
e nem sempre o levava para caminhos melhores,
mas o que ele sabia?!

Parado, enquanto todos passam
pensando qual melhor rumo tomar
Vendo o sol se por, trazendo consigo o frio da noite

Não estava faminto, tampouco saciado
o seus desejos eram simples
mas a vida nunca lhe fora simples

Ao menor pensamento o outro dia já nascera,
e ele volta a caminhar, na imensidão do vazio,
com estradas sempre lotadas

Um comentário:

Rívia Petermann disse...

Bom ver que postou,muito...

Por simples que sjam os desejos,e dubitáveis os rumos,não que ânsia fatal é essa,que vigia,que aflige,e que por existência e objetivo condena.Talvez vagar,seja por céus ou por infernos,se é que ambos existem,parace fácil e imune de dor.Mas também não sei de onde vem a força - somente que enfrentar tem sido melhor - assim como voltar a caminhar,na imensudão do vazio...

Bela postagem,nem precisaria dizer.

Abraços!