terça-feira, 21 de julho de 2009

Vazio, Perfume


Não era um adeus,
Apenas um até breve,
mesmo assim relutante estive
até o ultimo olhar,
até o tentar ver e nada mais encontrar

vento frio nas ruas dançam,
a distancia já mais não importa,
a saudade não a mede,

O Templo vazio e perfumado,
a presença do vazio,
o vazio e a esperança,
mas ainda vazio...

A cada respirar,
abro os olhos em busca da visão do meu olfato,
e nada vejo além do vazio que você deixou,
cançado, de notar o que não há,

Reluto a pensar,
mas como não pensar na deusa de meu templo?
aquela que me inspira e da vida?
aquela do perfume doce e suave.

Aquela pelo qual a fonte de magia brota de mim

O perfume, o vazio,
e nada mais existe no seu templo
se não minha alma.