sexta-feira, 13 de março de 2009

Limbo


Sinta este doce abraço
este calafrio que lhe arrepia
Das sombras vim,
para as sombras eu vou
Sinta o desejo de vir comigo,
pois somente ele será contigo

Lembranças de mim terás
quando as aves grunirem pelos céus
quando os lobos uivarem pelos ventos
quando a lua te iluminar pela terra

Verás presságio de minha vinda,
verá meu símbolo sobre cadáveres,
terras macias alimentam meus filhos,
meu sopro converte em tua mente

Prazer, fornicação,
corrompida e aviltada
sonhos e desilusão
em lugar ermo estará
quando nada mais de ti restar
brade, grite e clame
a mim nao chegarás

Somente quando nada fores
quando não houver mais de ti no mundo
Virei para ti buscar
então renascerás
mais forte
como sempre a desejei