sábado, 30 de agosto de 2008

A vida "Uno" a Paz


Lanço-me neste mar turbulento
procuro a tranquilidade que existe em mim
eu a sinto e ela a mim, somos um
As ondas me engolem como uma águia a um rato
mas sinto prazer de compatilhar o mesmo espaço
Não há motivos, para a morte e nem para a vida
esta linha tênue entra elas é frágil
quando a hora chegar, bem, fecharei meus olhos
Muitos são agoniados por este pensamento,
outros agraciados, eu apenas compartilho
Desejá-la? Não. Ignorá-la? Não. Amedrontar-se?
Mais um simples não,
apenas aprecio o que ela pode oferecer
afinal sou tão mortal quanto qualquer um
pelo menos por enquanto em carne e cinzas
Já meu espírito e minha mente, foram presentiadas
mas não cabe a ninguém inclusive eu mesmo
pensar sobre este detalhe de um futuro ardiloso
A Vida é efémera perante seu pontêncial
estou tão longe e ao mesmo tempo tão perto
Ambiente turbulento, mas a paz está neste corpo
que reflete a mente e espírito com ações
Traga-me uma taça do seu mais saboroso vinho
vamos aproveitar este momento, não derrube muito
o mar prescisa estar sóbrio para que cumpra seu dever
não quero que ele durma primeiro que eu
O vento sompra o mar anciando cada toque
levando parte dele consigo e esbarrando em mim
buscando a união que somos desde o princípio
A cada momento estou mais próximo e assim o desejo
Faço parte desta natureza, assim como ela de mim
este é o princípio, esta união é parte de algo maior
a união pela qual anciei durante um longo período
eu a sinto, como uma extenção de mim
cada movimento, cada som, cada fragância
Sou o vento, o vento sou eu
sou a água, a água sou eu
nós somos um

Um comentário:

Brenna Enola disse...

Assim como o rio, assim como as ondas que vão e vem, sem nenhum obstáculo a impedir, sem nada que possa parar seu caminho.

Tento me desprender desse passado mas foi algo que me trouxe tantas coisas ruins - por incrível que pareça - que não consigo me libertar completamente.

Às vezes pensamos que a solidão é a pior coisa, mas o pior mesmo é estar sozinho acompanhado. É pensar que deve permanecer na masmorra pelo simples fato de ser mais cômodo.

Graças à Grande Mãe me libertei desse fardo, desse peso e desse carrasco que me podava todas as tentativas de respirar. Agora não tenho mais quem cerceie minha liberdade, ainda que tenha meus pais que o façam.

Resumindo, a felicidade - ou pelo menos o bem-estar, já que a felicidade não é plena - está naquilo que antes pensávamos ser benéfico, mas que tinha o mal incutido em si.

Bjos querido, perdoe-me pelo longo comentário...

Até breve.