quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Mãe

Envolto de sua manta
senhora das águas
puxada por alasões noturnos,
vinde de encontro a mim

Eis alguém que a clama
mãe da vida e da morte
Dama noturna e de fases
Muitos nomes para um ser
muito Amor para cada um deles

Lava-me e refresca-me
abençoa-me com vossas águas
traga Amor e vida
Como um seremos
como um somos

Transbordante é vosso jarro
Delicado é vosso toque
Vosso capricho é uma virtude
Vosso olhar como os de quem cuida

Abra-me os olhos
Ensina-me Amar
Seja para mim como a água para a vida

3 comentários:

Anônimo disse...

Olá!

Bem vi seu comentário de resposta à promoção que coloquei no meu contest, mas n pude deixar de reparar que você n está inscrito nele.
Se quiser participar gostaria muito pois seu blog é muito belo e profundo.
Caso decida participar é só ir até http://emptymemoriescontest.blogspot.com , ler as regras e deixar a sua inscrição nos comentários.

Bjs gélidos...

Brenna Enola disse...

Pois bem Camponês, às vezes pode ser sim um prazer, porém um prazer imposto pelo simples fato de sua vida ser um vazio imenso. Ela faz disso um prazer pois nada mais há que possa fazê-lo. A falta de perspectiva faz de sua vida um eterno arrependimento, a sua renúncia a tornou um alguém que existe pelo simples fato de estar viva, já que a sua vontade, os seus objetivos foram mortos. Não tenho pena de ninguém, muito menos dessa mulher. Não que seja cruel, mas acho que é uma questão de escolha. As pessoas escolhem o vazio, escolhem viver sob uma condição submissa.

Respeito sua conclusão, tanto é que me fez refletir também.

Bjos querido até breve.

Anethe Catherine Manon disse...

Que bom que gostou do meu conto! Adoro essas coisas simbolistas, cheias de significados e com muito psicodelismo...

a música é "THE END" do The Doors, muito linda, aliás me inspirei num festival que o Doors estava, assisti ao dvd e fiquei apaixonada. O nome do dvd é Message ot love, e mostra como foi o festival da ilha de Wight, na Inglaterra. É o "Woodstock Inglês", até Jimi Hendrix estava lá. Acho que toda essa nostalgia dos anos 70 me inspirou a escrever.

Estou pensanso em escrever um livro de contos que a princípio já tenho material. Escrevi alguns contos os quais tenho guardado em minha pendrive - pois agora estou orfã de pc - mas preciso que alguém corrija-os, pois há alguns erros gramaticais. Quando estiver disponível, pelo menos em e-book te aviso. Tomara que goste.

Bjos querido, até mais!